Diálogos revelam intermediação de Cachoeira na venda da casa de Perillo.
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Diálogos revelam intermediação de Cachoeira na venda da casa de Perillo.
Gravações da Polícia Federal revelam diálogos que indicariam a participação do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, na negociação da venda da casa do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). As conversas são entre Cachoeira e o ex-vereador de Goiânia Wladmir Garcez, conforme revelado pelo jornal O Globo.
A venda da casa do governador é um dos pontos delicados sobre as suspeitas de ligação entre o tucano e Cachoeira. Perillo
nega envolvimento com o contraventor e reafirma que a negociação foi legal. A prisão de Cachoeira, em fevereiro, ocorreu neste imóvel. Nesta terça-feira, 12, ele irá dar explicações sobre as denúncias à CPI do Cachoeira.
Nos diálogos revelados nesse fim de semana, Cachoeira dá orientações a Wladimir Garcez, para quem Perillo afirma ter vendido o imóvel, e não para o contraventor. O ex-vereador, segundo o governador, repassou três cheques - dois de R$ 500 mil e um de R$ 400 mil.
Na conversa, no entanto, Garcez e Cachoeira tratam de valores mais altos e a escritura da venda do imóvel ocorreu no dia seguinte ao diálogo, em julho do ano passado. Eles falam sobre a conclusão de um negócio e pede para Garcez avisar que o dinheiro "é pro governador". "Fala: é pro governador. Vamos lá pagar ele logo no Palácio, chega lá pro Jayme. Já manda ele levar o dinheiro. Já entrega a chave pra ele, entendeu. Depois tira os trens que tem que tirar aqui", fala Cachoeira.
Compra da casa. Em seu depoimento à CPI, o ex-vereador Wladimir Garcez (PSDB) contou ter comprado a casa do governador, depois de conseguir os cheques emprestados de Cláudio Abreu, ex-diretor da Delta no Centro-Oeste. Como não teria dinheiro para cobrir o empréstimo, ofereceu o imóvel ao empresário goiano Walter Paulo. Ele, por sua vez, disse que comprou a casa em dinheiro, não em cheques. Segundo o empresário, a negociação contou com a participação de Lúcio Fiúza, assessor especial de Perillo, que pediu exoneração do cargo na semana passada.
A venda da casa do governador é um dos pontos delicados sobre as suspeitas de ligação entre o tucano e Cachoeira. Perillo
nega envolvimento com o contraventor e reafirma que a negociação foi legal. A prisão de Cachoeira, em fevereiro, ocorreu neste imóvel. Nesta terça-feira, 12, ele irá dar explicações sobre as denúncias à CPI do Cachoeira.
Nos diálogos revelados nesse fim de semana, Cachoeira dá orientações a Wladimir Garcez, para quem Perillo afirma ter vendido o imóvel, e não para o contraventor. O ex-vereador, segundo o governador, repassou três cheques - dois de R$ 500 mil e um de R$ 400 mil.
Na conversa, no entanto, Garcez e Cachoeira tratam de valores mais altos e a escritura da venda do imóvel ocorreu no dia seguinte ao diálogo, em julho do ano passado. Eles falam sobre a conclusão de um negócio e pede para Garcez avisar que o dinheiro "é pro governador". "Fala: é pro governador. Vamos lá pagar ele logo no Palácio, chega lá pro Jayme. Já manda ele levar o dinheiro. Já entrega a chave pra ele, entendeu. Depois tira os trens que tem que tirar aqui", fala Cachoeira.
Compra da casa. Em seu depoimento à CPI, o ex-vereador Wladimir Garcez (PSDB) contou ter comprado a casa do governador, depois de conseguir os cheques emprestados de Cláudio Abreu, ex-diretor da Delta no Centro-Oeste. Como não teria dinheiro para cobrir o empréstimo, ofereceu o imóvel ao empresário goiano Walter Paulo. Ele, por sua vez, disse que comprou a casa em dinheiro, não em cheques. Segundo o empresário, a negociação contou com a participação de Lúcio Fiúza, assessor especial de Perillo, que pediu exoneração do cargo na semana passada.
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